melhor que escrever "fim"
Explicando o título: na saída de um estabelecimento qualquer, por exemplo (o que é bem comum) de um parque de diversões, instala-se uma lojinha, onde a euforia se transforma em lucro. [SPOILER] O filme é um ajuste de contas, sem solução.
Coloca a preocupação que mais besteiras induz: “o grafiti é arte?” pelos próprios praticantes dele. E evita as besteiras. Resumo das conclusões: o grafiti é em primeiro lugar uma prática, quase sem sentido. Essa prática pode ganhar usos diversos, dos quais o nome Banski representa o mais contundente: um protesto poético. Entretanto, a arte-mercado, que, subvertendo os deboches do surrealismo e da Pop Art, tem o poder de fazer qualquer objeto funcionar como se fosse um objeto de grande valor estético, faz do grafiti sua linguagem privilegiada e aplasta toda possibilidade de sentido e de usos sobre o financeiro, sobre a utilidade de decoração.